Grupo 01
Estudo direcionado à análise mecânica através do software Tracker.
quarta-feira, 27 de março de 2019
sábado, 16 de março de 2019
quarta-feira, 13 de março de 2019
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
O COEFICIENTE DE ATRITO CINÉTICO DEPENDE DA ÁREA DE CONTATO? - RELATÓRIO
O
COEFICIENTE DE ATRITO CINÉTICO DEPENDE DA
ÁREA DE CONTATO?
Flávio
de Oliveira Silva D'Amato, Guilher Monteiro de Carvalho Rijo,
Jadson
Melo Monteiro, Lucas da Silva Ferreira
Instituto
de Física - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Física
Licenciatura Plena – Projetos Integradores 4
INTRODUÇÃO
O
coeficiente de atrito é uma grandeza que se mede através do contato
entre duas superfícies, independente de um dos materiais. Ele é
definido como o coeficiente angular da força de retardo (atrito) do
movimento de um objeto em um plano inclinado com a força normal a
superfície de contato desse objeto. A presente preocupação é,
saber se, quando aumenta-se a área de contato (mantendo a massa
constante), existe variações no valor do coeficiente de atrito, uma
vez que o mesmo é definido de acordo com a rugosidade das duas
superfícies. Para tal análise, ultilisou-se o programa tracker,
sabendo que, com a informação da aceleração resultante, é
possível calcular o valor do coeficiente de atrito dinâmico, para
os casos de áreas de contato diferentes.
Fig. 1: Análise de movimento em plano inclinado para o cálculo do coeficiente de atrito dinâmico. |
Para
o cálculo do coeficiente de atrito dinâmico, foi utilizada a
segunda lei de Newton, onde a somatória de todas as forças em um
corpo, é igual a massa vezes a aceleração. Como segue,
.
(1)
O
movimento do objeto está restrito a somente uma direção,
chamaremos tal direção de
.
Desta forma tomaremos somente as componetes de força na direção
.
Assim,
,
(2)
Onde
o coeficinte de atrito dinâmico será dado por
.
(3)
A
partir da equação 3, nota-se que o coeficiente de atrito depende
unicamente no ângulo de inclinação e da aceleração resultante.
RESULTADOS
A
partir dos procedimentos adotados, para a coleta de dados de posição
versus tempo no Tracker, obteve-se os pontos a cada três quadros, na
situação 1, onde a superfície de contato é a face quadrada de um
CD de áudio. O gráfico 1 mostra a posição versus tempo.
Gráfico 1: plano inclinado com atrito. situação 1.
Este
gráfico nos motrou um movimento acelerado, pois a curva se trata de
uma parábola. O valor da aceleração do objeto foi tomado da tabela
1, gerada pelo prórpio Tracker.
Tabela
1: plano inclinado com atrito, valores de aceleração. Situação
1.
|
Com
os valores de aceleração obtidos, tornou-se possível fazer uma
média, afim de determinar o coeficiente de atrito dinâmico do
sistema. Encontrou-se assim que,
,
e
com o valor do ângulo de 25,5°, obteve-se um coeficiente de atrito
dinâmico de
No
caso 2, utilizando a área de contato do objeto com o plano igual a
área de 3 CD, obteve-se dados semelhantes aos dados da situação 1,
visto no gráfico e tabela 2.
Gráfico 2: Plano inclinado com atrito. situação 2.
.
Tabela 2: plano inclinado com atrito, valores de aceleração. Situação 2. |
E
com a mesma inclinação do plano, de 25,5°, foi obtido um
coeficiente de atrito dinâmico de
.
Comparando
o resultado do coeficiente de atrito da situação 1 com a situação
2, foi visto que a variação do coeficiente de atrito com a variação
da ária de contato, foi praticamente despresível, pois o desvio
está na segunda casa decimal, e avariação da área entre as duas
situações, é de três vezes. Com isso, pode-se concluir que o
coeficiente de atrito não depende da área de contato, como já era
esperado na equação 3.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
Como calculamos a velocidade de um objeto no tracker?
Calculando a velocidade da caminhada:
Primeiramente
importamos o vídeo do Batman no Tracker, após assistirmos ao vídeo,
verificamos que a caminhada estava mais precisa e mais fácil de ser
analisada entre os quadro 54 e 86. Logo definimos o quadro 54 como
quadro inicial e o quadro 86 como quadro final, nestes quadros o
personagem dá seus passos para trás.
Como
solicitado definimos a altura do personagem como 1,8 m através da
Fita Métrica do software, sendo a principal dificuldade deste
exercício a definição de um referencial para o eixo de
coordenadas, já que o fundo se desloca com as ações do personagem.
Infelizmente no vídeo não havia muitos pontos estáticos que
poderiam ser utilizados no recurso de trajetória automática, mas
conseguimos estabelecer o referencial em um orifício na parte
superior que sofria de pouca ou nenhuma interferência da dinâmica
do plano de fundo.
Escolhemos
o umbigo do personagem como ponto de massa para definirmos o
deslocamento através de suas posições no plano.
Figura 1 - Dados tabelados e referências utilizadas na vídeo análise da caminhada no Tracker. |
Para calcularmos o módulo da velocidade média no eixo coordenado x, utilizamos a equação:
[1];
resultando aproximadamente Vmx = 1,4336
m/s ou 5,1609 km/h.Calculando a velocidade do batrang:
Aproveitamos o referencial adotado no primeiro exercício,
deslocamos o eixo coordenado à posição inicial do lançador. O
novo ponto de massa foi definido no centro geométrico do batrang,
marcamos as posições do novo ponto de massa até a colisão com o
adversário (Superman). O movimento do lançamento do batrang está
localizado entre os quadros 236( inicial) e 243 (final).
Figura 2 - Dados tabelados e referências utilizadas na vídeo análise do movimento do batrang no Tracker. |
Para calcular o módulo velocidade do batrang no eixo coordenado x, utilizamos a fórmula [1]. Como resultado obtivemos aproximadamente Vbx = 9,1111 m/s ou 32,8 km/h.
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